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Putinha dos caminhoneiros no banheiro do posto

Publicado em 08/03/2024 por André Martins

Por motivos de anonimato e pra manter o sigilo da minha identidade, não vou me identificar aqui e nem revelar meu nome. Tudo que posso dizer é que trabalho na área da saúde, hoje tenho 36 anos, sou uma pessoa relativamente reservada, mas tenho muito fogo no corpo e na mente quando o assunto é macharia pesada. Desde a época de jovem que eu sou um puto curioso por machos casados e pelo jeito safado que muitos homens ostentam por aí.

Eu devia ter uns 26 anos na época. Branco, estatura mediana, barbudo, coxudo, peitoral peludo, a bunda em cima e um jeito masculino que fazia até as mulheres olharem pra mim, embora meu tesão sempre tenha sido por homens. Meus primeiros trabalhos depois de formado foram em cidadezinhas mais pro interior, então eu passava horas e horas pegando a estrada, mudando de cidade, viajando de carro e tendo que parar num restaurante e num posto de gasolina pra comer, usar o banheiro e descansar quando o sono apertava.

Toda vez que eu entrava no banheiro sujo do posto batia aquela sensação estranha de querer fazer putaria, como se o cheiro instigasse meu corpo. E como se tratava de um posto de gasolina à beira da estrada, bastava eu botar o pau pra fora no mictório e a porta do banheiro abrir que a minha pele já arrepiava e dava uma vontade fodida de olhar pra trás pra ver qual foi o macho que ali entrou.

Na maioria das vezes eram caminhoneiros e carreteiros que estavam longe de casa há mais de um mês e que paravam pra abastecer, comer, mijar e fazer as necessidades básicas do corpo. O banheiro do posto parecia feito pra esses trabalhadores, pois era maior que um banheiro comum, tinha vários chuveiros e também um vestiário pros machos se lavarem, sendo que, pra mim, esses espaços eram como armadilhas pros olhos, porque eu sempre dava uma manjada ou outra, tirava várias casquinhas vendo os marmanjos peladões, porém não havia passado da observação até então.

Bom, não demorou muito tempo pós-formado pra eu começar a ter um milhão de fantasias com os caminhoneiros e motoristas de carretas que passavam pelo meu caminho quando eu pegava a estrada pro trabalho e parava no posto de combustível pra dar aquele mijão já planejado. Foi nesse momento da minha vida que meus fetiches evoluíram e eu me vi muito, MUITO atraído por homem casado, cafajeste e necessitado, sobretudo os trabalhadores braçais.

Imagina um macho que tá sem foder há meses, que só pega a boleia do caminhão o tempo todo, que tá de sacão farto e fanfarrão no meio das pernas e que não consegue pensar em nada a não ser num bucetão quentinho e melado. Imaginou? Esse sujeito entrou no banheiro do posto de gasolina, deu aquela apertada tendenciosa na pica e me viu. Tô eu parado no mictório, olho pro maluco e ele me olha de volta. Quantas e quantas vezes não passei por essa situação durante minhas viagens a trabalho?

– “Esse bicho tá doido pra gozar, pela cara dá pra ver.” – pensei comigo.

Eram sempre homens grandes, muitos deles peludos e parrudos, com aparência de cansados, cara de desleixado, a barba desgrenhada e sem corte devido aos vários e vários dias na estrada. O picão torto no vão da coxa da calça, a aliança enferrujada no dedo anelar e aquele cheirão de rola que passou horas e horas endurecendo e amolecendo enquanto ele dirigia o caminhão, acumulando tempero salino, testosterona em forma de babão e a ambrosia característica do mijão. Esse dia foi diferente, porque eu olhei pra trás assim que escutei a porta do banheiro abrir e me deparei com o brutamontes olhando pra mim.

– Opa, bom dia. – fiquei até sem graça com a troca de olhares.

– Dia. – ele foi curto e grosso, passou por mim e parou do meu lado no mictório.

A julgar pelo rosto e pelo sotaque, devia ser um mineiro quarentão, lá pros seus 44, 45 anos. Barriguinha de leve, peitoral másculo e estufado na blusa de botão, parte dos pelos aparecendo, os braços musculosos de fora e a aliança de casamento emperrada no dedo. Negro da pele morena e olhos castanhos claros, coxudo, a calça revelando a piroca amontoada entre as pernas, a barba cheia e o cabelo meio agrisalhado, dando aquele brilho rústico no olhar. Sem dizer nada, o grandalhão me encarou, abaixou o zíper e botou o troço pra fora pra dar aquela mijada esperta que todo caminhoneiro tem que dar quando para no banheiro.

– H-Hoje tá calor, né? – eu mal soube como puxar assunto.

– Quentão memo, sô. – ele se manteve em poucas palavras e continuou me olhando enquanto seu púbis pentelhudo fez força pros jatos de urina saírem.

O barulho do mijo caindo na chapa metálica do mictório, a encarada marginal que o sujeito me deu, sua cara de poucos amigos, o visual robusto, preto, largo e flácido da tromba soltando água, o jeito dele de segurar o instrumento entre os dedos indicador e médio… Não sei dizer qual detalhe mais encheu minha boca d’água, só sei que eu me controlei pra não babar e tive que manter a compostura quando o caminhoneiro arregaçou o garotão e botou a chapeleta pra fora pra tomar ar fresco, me empesteando com o cheirão da piroca mijada.

– Você usa esse banheiro sempre? Nunca te vi aqui. – tentei falar qualquer coisa.

– Pra quê tu quer saber? – o puto seguiu curto e grosso, ao contrário de sua rola.

– Por nada, só tô… Ah, deixa pra lá. – minha cara pegou fogo de vergonha.

Pior de tudo foi que a giromba tava muito babada, o couro úmido e o sacão pelancudo cheio, indicando o quanto o quarentão parrudo precisava descarregar. Outro detalhe curioso é que percebi um certo orgulho em seu olhar, como se ele se sentisse poderoso por ostentar uma senhora caralha grossa e grande do meu lado. Sabe a velha competição masculina sobre tamanho ser documento? O olhar torto do brutamontes em cima de mim me causou essa sensação, pareceu que ele queria realmente me mostrar o tamanhão grotesco do brinquedo.

– Ê, diacho, vai ficar olhando? – o cara falou áspero comigo.

– N-Não, eu. Foi mal, só tava… – fiquei sem graça à beça, achei melhor sair dali e não pensei duas vezes, meti o pé do banheiro.

Bateu um frio na barriga e pensei que não ia terminar bem, até porque eu tava mesmo manjando a bengala do morenão gostoso e com certeza sairia dali amassado caso ele decidisse me comer na porrada.

Apesar da situação ter sido arriscada, passei dias e dias me masturbando e lembrando da cena do caminhoneiro arregaçando a escopeta bem do meu lado. Recordei do cheiro e do visual da caceta dele, os dias voaram e a curiosidade aumentando, pois minhas paradas no posto eram obrigatórias, então eu quase sempre trombava com um macho ou outro no vai e vem do trabalho pra casa.

Teve uma manhã em específico que tudo aconteceu, no bom e no mau sentido. Fui dormir tarde na madrugada anterior, saí de casa atrasado, errei o trajeto que costumava fazer e levei mais de duas horas pra chegar no trabalho. Pra completar, meu pneu furou quando eu tava na estrada, demorei a perceber e tive que parar no acostamento, a sorte é que não estava tão longe do posto e ali era uma área por onde passavam caminhoneiros a todo momento, portanto conseguir carona não foi difícil. Fiquei cerca de meia hora na pista esperando por uma alma caridosa pra me ajudar, até que passou um reboque que viu minha situação e retornou pra dar aquela força.

– Opa. Fala aí, chapa, tá sem step? – o cara abaixou o vidro pra falar comigo.

– Tô mesmo, amigão. Me fodi. Tem como dar uma ajudinha?

– Tamo aqui pra isso mermo, sou teu anjo da guarda. – ele saiu do reboque e estendeu a mão pra mim. – Inácio.

Me apresentei e não pude deixar de olhar os detalhes no físico torneado do marmanjo. Inácio tinha cara de 30 e tantos anos, antebraços peludos, o torso definido, não malhado, mas também não magro. Era um trintão desenvolvido, acho que essa é a palavra exata. Todo saidinho com o sotaque carioca arrastado e um cigarro atrás da orelha, a pele parda, beiços escuros, barba ralinha no rosto, o cabelo batidinho e ainda mais curto nas laterais, tipo mullet. Calça jeans rasgada na altura dos joelhos, puída na virilha e recheada por um tronco de piroca que ele fez questão de amassar com a mão antes de largar a cuspida carregada no chão empoeirado do acostamento.

– Não tenho outro pneu pra colocar no lugar, campeão. Mas o posto é ali na frente, posso dar uma encostada contigo pra tu se achar. O que me diz?

– Porra, vai me ajudar demais! Lá eu me viro pra comprar outro, dou meu jeito.

– Pode ser?

– Pode, só se for agora! E como eu posso te agradecer?

– Me agradecer? Pô…

Outra coçada indiscreta na piroca, o rebocador pareceu mascar um chiclete despretensioso na boca, aí olhou pros lados, viu que estávamos à sós à beira da estrada e não se fez de inocente. Inácio cansou de pegar por fora, passou a mão calejada pro lado de dentro da calça lotada e começou a patolar o tumulto de piroca sob o jeans bem na minha frente, brincando com a minha sede debaixo daquele sol forte. O visual rústico de sua pentelhada me atraiu.

– Porra, tô apertadão pra mijar. – ele falou.

– Sério? Eu posso… Te ajud-

– Guenta aí um minuto, meu padrinho.

Sem mais nem menos, o safado veio pro meu lado, desceu o zíper, botou a mangueira pra fora e não se intimidou com a olhada despudorada que eu dei no instrumento. A rola do carioca trintão era mais escura que sua pele parda, a pentelhada abundante tava em dia, pra não falar das descidinhas na cintura e do jato grosso de urina que ele cuspiu da cabeça da rola. O peso, o barulho da mijada caindo no asfalto seco, minha visão torta… Fiquei galudo demais.

– Porra, aí sim. Bom demais! Hmmm… Tava apertadaço, irmão. – sua cobra cabeçuda vomitando urina e eu manjando sem medo de ser feliz.

Minha vontade maior era de pegar nela e cair de boca ali mesmo, com os joelhos no solo do acostamento e os caminhões parando pra ver, mas é lógico que me controlei e fiquei só nas olhadas. O foda é que Inácio perdeu o controle do próprio mijo, a peça ficou borrachuda de repente e o moreno teve que terminar a urina na base das jatadas, obrigando a ferramenta a dobrar de tamanho e peso diante dos meus olhos. Quase babei!

– Pronto, agora bora lá. Tô vazio.

– Bom saber. Vamo. Como posso te pagar? – fiz a pergunta cheio de segundas intenções.

– Tá com dinheiro?

É, não foi dessa vez… Paguei o combinado, Inácio guinchou meu carro com o pneu furado, eu entrei no reboque com ele e lá fomos nós em direção ao posto, com o sacana toda hora pegando na pica e puxando uns assuntos sem vergonha comigo durante o trajeto.

– Então quer dizer que tu é médico, doutor?

– Sou sim.

– E é daqui mermo?

– Sou, e você?

– Sou carioca, eu. Porra, medicina é maneiro, né? Tu deve panhar várias mulherzinha no consultório, panha não? Tehehe!

– Pior que não, eu levo a profissão bem a sério. Não gosto de dar mole, sabe?

– Saquei. Se fosse comigo, eu ia dar em cima de tudo quanto é paciente, ainda mais se for rabuda. Rabão me pega, tá ligado? É foda. Carioca ama um cuzão pra socar pica e jogar leite, bagulho é doido. Gehehe! Né não? Fala tu, doutor, fica acanhado não. Dá o papo.

– Hahah! Só imagino. Não conheço tantos cariocas pra dizer se é verdade.

– Ainda mais que eu tô há um tempo sem foder, sabe coé? Saco tá como? Inchado, pesadão de leite. Doido pra chegar no posto e ver se encontro uma piranha querendo ganhar dinheiro, foda é que essa hora quase não tem vagaba rodando bolsinha. – suas mãos veiúdas no volante me deram um vislumbre do anel de casamento trincado no dedo.

Do jeito que eu gosto, maridão exemplar em casa e putão incorrigível na rua. Nada tira a macharia do sangue, tá tipo no DNA do macho cafajeste. Ele pode até se casar, mas seu compromisso e fidelidade é com o mundo, com o chão da rua, com o asfalto carregado de suor masculino e muita testosterona. E o mais gostoso é que o puto do Inácio tinha mania de papear baixaria e se tocar ao mesmo tempo, ele não conseguiu conversar sobre sexo sem mexer no instrumento responsável pelo prazer.

– Tá entregue, patrão. – o macho estacionou no posto.

– Você me salvou, cara. Agora vou correr pra ver esse pneu, tô mega atrasado.

– Já é, vou adiantando aqui. Boa sorte pra tu, doutor.

– Boa sorte pra você também, procurando buceta. – eu ri.

– Ah, só com muita sorte mermo, paizão. Vou morrer na punheta. Tehehe! É nós. – como sempre, a pegada na jamanta na hora de se despedir de mim com a mão temperada de piru.

Inácio deixou meu carro no posto, eu fui direto pro mercadão que havia ao lado e bati perna pra comprar dois pneus novos. Troquei um deles pelo que havia furado, o outro eu guardei na mala e comprei também um lanche pra forrar o estômago até chegar no serviço, aí voltei pro carro e me preparei pra seguir viagem. O único problema é que havia uma quantidade maior de caminhões estacionados por ali, eu vi muitos machos graúdos circulando ao redor e fiquei inquieto do meu cu pra dar um pulo no banheiro, nem que fosse pela curiosidade de olhar, tirar uma casquinha e depois ir embora, como sempre foi.

Putinha dos caminhoneiros no banheiro do posto

Putinha dos caminhoneiros no banheiro do posto

– “Só uma olhadinha não mata ninguém. Já tô atrasado mesmo.” – pensei.

Saí do carro, andei na direção do banheiro e planejei mijar, lavar o rosto e sair, só pra dar uma voltinha mesmo, papo de cinco minutinhos perambulando. Esse foi o meu maior erro: achar que nada ia acontecer. Subestimei legal, admito, mas foi porque eu já nutria o fetiche por caminhoneiros em banheiros há algum tempo e nunca havia acontecido nada até então, por isso jamais pensei que de fato fosse rolar alguma putaria. Foi assim que eu o encontrei, mijando solitário no mictório vazio.

– “Caralho, é ele! Não acredito!” – minha mente gritou.

Seu peitoral definido e peludo não mentiu, só podia ser ele. O mesmo moreno grandalhão, casado e agrisalhado que eu avistei no mictório da outra vez, lembra? Aquele mineiro parrudo que eu fiquei encarando e que falou grosso comigo, aí acabei correndo. Lembrou? Esse puto me olhou torto quando eu parei do lado dele e comecei a mijar.

– B-Bom dia. – tremi na base de novo.

– Dia. – respondeu curto e grosso, sem novidades.

Cínico, o quarentão me encarou e terminou de mijar enquanto me olhava, bastante parecido com a primeira vez na qual nos trombamos ali. Sem dizer muito, ele sacudiu bem a giromba pra se livrar do resto da urina, eu acompanhei seus movimentos com bastante sede e nunca quis tanto engasgar num cacetão. A fivela grossa do cinto de caminhoneiro tomou minha atenção, seus dedos molhados de mijo idem, pra não falar das botinas imundas e de sua pentelhada tentando sair da cueca amarelada de suor.

– Ê, patrão, vai ficar olhando memo? Toda vez é isso, puto.

– É que eu tô apertado pra mijar e o mictório é pequeno. Não tem como não olhar, você é todo grandão. – dessa vez eu resisti e não saí correndo.

– Êra… Manja rola do caralho, isso que tu é.

O cretino finalizou a mijada, suspendeu o zíper e saiu de perto de mim, se dirigindo à parte onde ficavam os bancos do vestiário e os chuveiros. Até tentei não observar, mas a ausência de outros machos me deu liberdade suficiente pra acompanhá-lo com os olhos e ele, pra minha surpresa, pareceu retribuir, pois ficou me olhando de volta, só que com um semblante bem sério no rosto fechado. Foi então que Josias simplesmente abriu o zíper de novo, removeu as botinas sujas, em seguida se livrou da calça e eu quase caí pra trás quando senti seu chulé e vi seu volume pesado e obeso na cueca esgarçada e velha.

– “Que macho pirocudo do caralho! Imagina essa rola dura!” – pensei alto.

O gostoso tirou também a blusa de botão, jogou os sovacões peludos pra rolo e eu levei vários segundos hipnotizado naquele strip-tease inesperado no vestiário. Uma vez pelado, o mineiro foi pra baixo do chuveiro, não teve qualquer vergonha de ficar nu na minha frente e começou a se molhar, deixando o corpão musculoso e inchado relaxar sob a água quente. Que deleite visual!

– Você por acaso é… Caminhoneiro? – tomei coragem e puxei assunto.

– Sô. E tu? – eis que o emburrado finalmente respondeu e me deu trela.

– Eu não, sou médico. Muito tempo pegando a estrada, é?

– Pode crer, bicho. Uma semana inteirinha na boleia, manja?

– Foda. Deve estar com saudade de casa, né? Saudade da esposa, da família. – observei a aliança, me deliciei com seus pezões enormes molhando no chão do boxe e confesso que deu a maior vontade de ajoelhar ali mesmo.

O suor sendo limpo de seu corpo peludo e graúdo, os braços fortes reagindo à temperatura da água, sua barba grossa enfatizando ainda mais o semblante de brutamontes que tá sem paciência pra nada e que não esboça um sorrisinho sequer. Se me contassem que Josias queria me matar, eu acreditaria, tudo por culpa da cara de ruim do filho da puta ao falar comigo. Parecia que ele tava invocado com alguma coisa, não sei dizer, e o bom mesmo foi ver o cafução arregaçar o couro da piroca pra dar aquela lavada gostosa.

– Minha casa é o caminhão, dotô. Tenho saudade nenhuma, não. – ele grunhiu feito bicho.

– Sério? Vai dizer que de vez em quando não dá nem uma saudadezinha da mulher em casa? – joguei o verde.

– Saudade memo é de entortar uma tabaca, visse? Dar uma leitada, “desvaziar” o saco, sabe comé? Tempão que num vô no puteiro meter a jeba, gastar pica. – aí o desgraçado botou a chapuleta da caceta pra fora, mostrou o cabeção pesado e já inchando enquanto falávamos, crescendo aos meus olhos.

– Eita, que isso! Porra, mó picão! – falei sem medo. – Se você quiser eu posso te ajudar a descarregar, a trocar o óleo. Curte?

– Num é minha praia, não. – Josias ensaboou as axilas cabeludas e mais uma vez me deixou com sede de testosterona. – Homem com homem num é comigo. Mas já que só tem tu, vai tu memo.

Seu jeito objetificador e meio fútil de falar e de manjar minha bunda acabou comigo. Fiquei automaticamente na ponta dos pés, arrebitei o lombo, o cuzinho disparou em piscadas, subiu uma adrenalina safada por estarmos no banheiro do posto de combustível, mas era tudo que eu queria na vida, meu maior fetiche começando a ser posto em prática. Posto.

– A gente pode ir pro meu carro ou pro seu caminhão, que tal? – banquei o inocente.

– Carro é o caralho, dotô. Tu vai me aliviar é aqui memo, pode abaixando.

– Tá doido!? E se alguém pega a gente aqui, cara? Você é casado, eu sou médico, tem tudo pra dar merda.

– Ajoelha logo, puto do caralho, num vô falar de novo. – o bichão do mato não pôde esperar.

Suas mãos imponentes forçaram meus ombros, o macho olhou pros lados antes de continuar e finalmente me fez ajoelhar em pleno boxe, nem aí se ia molhar minha roupa. Eu me deixei levar, porém preciso dizer que havia um alto risco de sermos pegos, só que esse fator não me freou, pelo contrário, foi por causa disso que eu ajoelhei e abocanhei a linguiça do mineiro antes de pensar duas vezes.

– Hmmm! Bem que eu tô precisado duma boquinha pra esquentar minha rola, visse? Abre bem a boca, tchola.

– Assim? – obedeci e ele largou o aço molengo na minha goela.

– SSSSS! Engole tudo, vai? Quero ver se tu é bom na mamada memo.

Apesar do banho já ter começado, deu pra sentir nitidamente o sabor salgado da baba e do último mijão extraído pelo cafajeste minutos atrás. Suas bolas logo estacionaram no meu queixo, o jilozão pesado e grosso se tornou ainda maior e virou um verdadeiro trombone sendo calibrado na minha boca, chegando cada vez mais fundo na minha garganta e me botando pra engasgar sem fazer esforço.

– Isso aí, puta, quero que engole. Faz bem feito, num para não! UUURFF!

Sua mão impositiva acariciou meu crânio, Josias dominou minha cabeça e não custou até me botar pra mamar no ritmo, na pressão e na profundidade que bem queria, guardando mais de 19cm de caceta envergada, torta e preta na minha faringe enquanto a água quente do chuveiro caía no chão do boxe.

– UUURRSS! Caralho, isso sim é chupada! Língua gostosa! Mama onde sai meu mijo, vai. Bezerra! Mmmm!

– Piroca gostosa de mamar, puta merda!

– Tu gosta da verdura, ein, dotô? Ó como engole! – forçou de novo na goela e não me deu tempo pra descanso, ele quis mesmo me botar pra chorar na mamada.

– GHHRRR! – minhas engasgadas chegaram longe no vestiário e no restante do banheiro, a sorte é que passamos bons minutos sem mais ninguém dar as caras por ali àquela hora da manhã.

– Tu num disse que é bicha? Tem que aguentar na garganta, bichona! OOORGH! – aí ele me deu o primeiro tapa na cara, cuspiu na minha língua e tornou a pescar com o anzol cabeçudo na minha faringe.

Um macho casado, adulto, experiente, caminhoneiro bem vivido, mas com manias típicas de garotão descontrolado e lotado de hormônios à flor da pele. Josias era do tipo de homem que precisava esvaziar o saco pra conseguir trabalhar sem estresse, por isso que o sem vergonha priorizava putaria antes do próprio casamento, e é disso que eu gosto no sexo masculino: a facilidade.

– GRRR! Mama tudão!

– Mamo melhor que as piranhas que você pega na estrada quando tá com fome, putão? Fala a verdade, quero saber. – a luxúria se apossou de mim e eu resolvi instiga-lo enquanto chupava seus culhões de quarentão maduro.

– Deixa de frescura, viadinho, engole minha pomba. Anda, quero papo contigo não. Tô aqui só pra te usar memo, pega tua visão.

– Seu canalha. Tô de joelho pra você e é assim que cê me trata, é?

– Tô te tratando do jeito que tem que ser, baitola. Comigo tu num se cria, não, de mim só vai ganhar piroca e leite. Anda, abre a porra da boca que eu quero “desvaziar” o saco, dotô.

Me ganha fácil quando o sujeito pensa com a cabeça de baixo, sucumbe aos instintos animalescos e vira um molecão inconsequente, infiel, adúltero e doido pra foder. Não tem matrimônio e banheiro certo que impeçam um cara desses de tocar o inferno entre quatro paredes, pode acreditar. Afinal de contas, nada mais apetitoso do que um coroa casado que faz a linha paizão conservador dentro de casa, mas que devora e se acaba num cuzinho quente quando tá carentão na estrada.

– Que homem gostoso do caralho! Pelo visto você gosta de botar viado pra mamar. – falei.

– Homem é homem, né, pai? Num tem jeito, nós tem que fudê. Se não tem xota, nós caça num cu memo. SSSSS! O importante é chutar bola no gol, o resto… – ele atravessou os dedos no meu cabelo, se prendeu a mim e me controlou pra foder minha boca indiscriminadamente, arrebentando minha mandíbula e me botando pra babar.

– GLUP, GLUP, GLUP, GLUP… – deu mó satisfação aguentar tantas cabeçadas truculentas sem engasgar.

– Fica de quatro pra eu dar uma botada nesse cu.

– Aqui? Isso vai dar merda, cara, escuta o que tô te falando. – me fiz de difícil.

– Aqui memo, patrão, foda-se. Bora, vira igual cachorra pra mim. – o pilantra deu um tapa na minha raba, apertou e já foi tirando minha calça, pois sabia que eu não ia dizer não.

– E se chegar alguém?

– Se chegar alguém tu alivia também, é tua função. Heheheh!

– Caralho, seu puto! Tá pensando que eu sou o quê, uma cadela?

– E não é? Olha pra tu.

Quando dei por mim, ele já havia me posicionado de quatro e estava parado atrás do meu corpo, pronto pra dar início ao processo de uso e desuso do meu cuzinho pra poder se aliviar. Esperei pela piroca ou até mesmo por uma dedada, mas o mineirão arreganhou minha bunda e lascou foi o linguarão grosso dentro do meu anel pra me amaciar pro abate.

– AAAHNSSS! Você é um morto de fome, sabia? Guloso da porra! Mmmm! – cheguei a me contorcer no chão do boxe, apesar da adrenalina de tomar um possível flagra.

– Vai deixar eu fazer teu cuzinho de xoxota, baitola? Tô chei de fome.

– Assim não tem como dizer não, caralho! OOHNFFF! Come meu cu com a boca, vai? Tesudo! – disparei em piscadas na língua dele, a barba do desgraçado pinicou à beça no meu lombo, fiquei arrepiado e aí ele lançou o primeiro dedo grosso pra me abrir.

Também foi nessa hora que ouvimos barulho na porta do banheiro, eu tentei me desvencilhar do cunete que o grandão tava me pagando, mas Josias foi mais forte, me segurou e me impediu de sair da posição de quatro no boxe.

– Tá maluco, cara?! Vai dar cadeia, sossega! – mandei.

– Sossega é o caralho, já disse que vô enrabar tua cuceta, sua piranha! – ele falou grosso, me segurou pelo braço e mostrou quem mandava.

– CARALHO, IRMÃO, QUE PORRA É ESSA!? VOCÊS TÃO MALUCO?! MÓ NEUROSE! – a voz veio de trás da gente, eu dei um pulo de susto e entrei em pânico com o flagrante.

Virei pra trás e lá estava Inácio, o carioca malandro que me ajudou mais cedo e rebocou meu carro pro posto de gasolina. Seus olhos arregalados, o cigarro aceso entre os dedos e a boca aberta por culpa do flagra de sexo explícito que deu na gente, fora o dedo apontando na minha cara e tentando acreditar no que estava acontecendo.

– Na moral, o que é que se passa na cabeça de vocês pra fazer uma merda dessa?! Me dá um bom motivo pra eu não sair agora e explanar lá fora o que cês tão fazendo, mano. Dá o papo, passa a visão. – o rebocador ameaçou.

– C-Calma, eu posso explicar! – fiquei tenso.

– Então explica, doutor. Eu entro nessa porra e tu tá de quatro, deixando o maluco chupar teu furico. Pode isso? Que porra é essa, mermão?!

– Se liga, arrombado, tá me ameaçando? – Josias reagiu.

– Quero saber o que é que eu ganho pra não explanar vocês dois. – Inácio insistiu. – Vamo ter que negociar isso aí, é o jeito. Hehehe…

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